O Pix caiu no gosto do brasileiro. Os dados mais recentes, de agosto de 2024, dão conta de mais de 5 bilhões de transações Pix no mês, incluindo o recorde 5 de julho, quando foram feitos mais de 224 milhões de Pix em um único dia. Mas essa popularidade abre portas para golpes, como o comprovante de Pix falso.
Embora o Pix seja muito seguro, já que tem uma série de camadas de criptografia e certificados de segurança, donos de lojas virtuais precisam estar atentos para evitar fraudes no e-commerce e prejuízos para o caixa da empresa. Então, continue lendo para conhecer um pouco mais sobre o Pix e saber como se proteger de golpes.
O Pix é tão parte da nossa rotina que parece que ele existe há muitos anos, mas ele surgiu apenas em 2020. É um meio de pagamento instantâneo, que pode ser usado para transferência de valores entre pessoas, empresas e também em compras, tanto em lojas físicas quanto virtuais.
Quando se fala em pagamento instantâneo, não é força de expressão. O dinheiro cai praticamente na hora em que é transferido. Ele substituiu as formas de transferências bancárias DOC e TED, que levavam dias para serem efetuadas. Hoje, é uma das formas de pagamento mais usadas no comércio.
Para ter uma chave Pix, basta ter uma conta bancária, e são poucos os dados necessários para se fazer uma transação: CPF, telefone, e-mail ou chave aleatória. Com eles, o sistema financeiro se comunica e faz o trabalho de levar os valores de um ponto a outro — o que traz segurança para o e-commerce.
Como o sistema de transferência de valores entre contas bancárias é todo criptografado, é muito reduzida a probabilidade de acesso indevido por outras pessoas. Ainda assim, há golpes que simulam transferências bancárias inexistentes, utilizando um comprovante de Pix falso.
O envio do comprovante se tornou corriqueiro: é uma forma de confirmar que fizemos a transferência bancária para outra pessoa ou para uma loja. É aí que mora o golpe, especialmente no comércio, ao comprovar um pagamento em Pix no e-commerce. Veja como ele funciona.
O fraudador faz uma compra na loja, diz que realizou a transferência via Pix e envia o comprovante da transação. O comerciante recebe o documento, geralmente no celular, e o golpista leva o produto. Só mais tarde que o empreendedor percebe, ao fazer a conciliação Pix, que não houve transferência alguma para sua conta.
Como o comprovante do Pix é emitido pela instituição financeira apenas depois que a transferência é feita, ele serve como um atestado de que realmente o dinheiro chegou na sua conta. Mas há formas de detectar essa fraude: veja algumas dicas sobre como evitar golpe no Pix.
Salvo quando há falhas no sistema bancário, as transferências em Pix aparecem instantaneamente na conta da loja, ou no máximo em dez segundos — é mais rápido que outras formas de pagamento no e-commerce. Assim, se o dinheiro não cair na hora, não conclua a venda.
Uma variação dessa fraude é quando o suposto cliente alega que houve um problema no sistema do banco na hora da transferência e, por isso, não consegue gerar um comprovante de pagamento. Isso também é sinal de um golpe do Pix.
Um comprovante de Pix falso vem com várias irregularidades. Uma delas é a data e a hora da transação: se as informações referentes a dia, mês, hora e minutos são diferentes da ocasião em que a compra foi feita, o documento é fraudado. Confira também se o nome do cliente é o mesmo que aparece no comprovante.
Além disso, muitas vezes é possível perceber que o comprovante tem marcas de edição, como manchas, logotipo do banco distorcido e letras em tamanhos diferentes. Se isso acontecer, desconfie e recuse a venda. Essa é uma forma eficaz de evitar fraudes no e-commerce.
O comprovante de Pix falso traz prejuízos para a loja, já que o valor da compra nunca será creditado na conta do estabelecimento. Além disso, ao fornecer a chave Pix para o golpista, o marketplace corre o risco de ter seus dados bancários roubados — o que é um prejuízo ainda maior.
Se a venda foi realizada via aplicativos de mensagem, uma providência importante é nunca apagar as conversas com o fraudador. Esse registro será uma prova para mostrar ao banco como tudo aconteceu. Entre em contato com a instituição financeira para que ela possa tomar as providências necessárias.
Os prints da conversa com o comprovante de Pix falso também servem como evidência na hora de abrir um Boletim de Ocorrência, que pode ser feito em Delegacias de Polícia ou de forma virtual. Isso formaliza o golpe e pode ajudar em investigações de outros casos parecidos.
É importante conhecer como funciona o golpe do comprovante do Pix falso para evitar prejuízos no seu e-commerce. O ecossistema da Crystal tem um diferencial: o uso do Open Finance para conectar as contas bancárias do cliente e da loja. Com isso, a transferência de valores é direta, sem a necessidade de comprovante.
O cliente, ao finalizar a compra, recebe um link de pagamento. Com ele, a instituição bancária autoriza o envio do dinheiro para o banco da loja virtual, de forma rápida e segura. Saiba mais como funciona esse sistema no site da Crystal!
