Conhecer um pouco do vocabulário da contabilidade ajuda o empreendedor a gerenciar melhor seu negócio. Assim, ele consegue controlar as entradas e saídas de recursos com mais eficácia. Neste post, vamos estudar um desses termos e saber o que é risco sacado.
Esse termo tem a ver com o relacionamento entre o estabelecimento comercial e os fornecedores. Vale lembrar que as compras feitas em ambiente empresarial têm prazos de pagamento mais estendidos, e é aí que entra o termo risco sacado.
Como falamos no início, os prazos de pagamento das compras feitas com os fornecedores são estendidos. Mas há casos em que eles não têm fluxo de caixa para esperar pelo pagamento do comprador. Quando isso ocorre, eles precisam ter acesso ao dinheiro antes do prazo.
É aí que entra o risco sacado. Ele funciona como um tipo de antecipação de recebíveis, ou seja, ter acesso a um dinheiro antes do prazo de pagamento acordado.
Dessa forma, para responder o que é risco sacado, é possível definir esse procedimento como uma espécie de antecipação de recebíveis por parte do fornecedor. Em vez de o dono do e-commerce ter de antecipar o pagamento dos insumos, é o fornecedor que recebe o dinheiro que o e-commerce pagaria.
Essa antecipação de recebíveis funciona por meio da intermediação de um banco ou instituição financeira. O risco sacado pode, inclusive, ser oferecido pelo próprio e-commerce, como uma opção para recebimento do valor da compra de insumos.
Assim, para o fornecedor solicitar essa modalidade de crédito, ele deve emitir uma nota fiscal ou duplicata para o cliente (no caso, a loja virtual). Em seguida, ele deve utilizá-la para entrar com um pedido de risco sacado no banco ou instituição financeira antes do prazo indicado na nota fiscal.
Dessa forma, o e-commerce deverá liquidar a conta com o banco, e não com o fornecedor. Assim, ao falar sobre o que é risco sacado, em vez de pagar o fornecedor pela compra das mercadorias, a loja virtual fará o pagamento diretamente para a instituição financeira.
Essa antecipação de pagamento é uma forma de empréstimo. A diferença é que, nesse formato, os juros são mais baixos do que os empréstimos tradicionais.
Mas as operações de risco sacado são cobradas de uma forma diferente. Os juros por esse tipo de empréstimo são pagos pelo fornecedor que vai receber o crédito do risco sacado, e não o comprador.
Por exemplo, o fornecedor faz uma venda de R$ 1.000 e emite uma nota fiscal com esse valor. O banco que oferece o risco sacado paga a ele R$ 950, e o valor “cheio” será pago pela loja virtual. Essa informação é muito importante quando se fala sobre o que é risco sacado.
O risco sacado oferece algumas vantagens. Para o fornecedor que utiliza esse procedimento, é uma forma de rearranjar o fluxo de caixa, além de evitar o risco de inadimplência. Além disso, não há a cobrança de IOF (imposto sobre operações financeiras) no processo.
Já do lado da loja virtual, quando se fala sobre o que é risco sacado, pode-se dizer que se trata de uma forma de simplificar o pagamento das compras. Outro benefício é poder negociar condições melhores de pagamentos e prazos com os fornecedores.
Como deve ter ficado claro, essa é uma forma de empréstimo. Portanto, deve ser usada quando há controle sobre os prazos médios de recebimento das compras feitas, tanto por parte do fornecedor quanto por parte do e-commerce.
Em primeiro lugar, há a incidência de juros sobre essa modalidade de crédito, o que pode comprometer o seu caixa. Além disso, no caso do fornecedor, ele não poderá contar com esse dinheiro no prazo de pagamento que consta na nota fiscal, visto que recebeu o valor antes.
Os cuidados com o risco sacado devem ser os mesmos que as empresas têm ao tomar empréstimos para pagar contas ou saldar dívidas. O principal deles é evitar o efeito “bola de neve”.
O planejamento das finanças deve fazer parte da vida das pessoas físicas e jurídicas para que elas tenham previsibilidade financeira. Não que pegar empréstimos ou usar o risco sacado seja um problema, mas, se for mal utilizado, pode se tornar uma dor de cabeça para as empresas.
Assim, se as contas começarem a não fechar, vale listar todas as despesas e receitas em uma planilha. Com isso, lojas virtuais (tanto dos e-commerces quanto dos fornecedores) conseguem ver onde estão os gastos extras que podem ser cortados.
Isso ajuda demais a manter as contas da empresa em dia para não ter de depender de soluções de crédito de forma corriqueira. Caso a loja virtual esteja com dívidas em bancos, vale negociá-las com a instituição para ter melhores condições de pagamento e saldar o débito.
Agora que você sabe o que é risco sacado, vale conhecer como funciona o ecossistema da Crystal. Seu dashboard tem uma interface muito simples, na qual estão listadas as entradas e saídas de dinheiro das várias contas bancárias da empresa. Isso é feito por meio da tecnologia Open Finance, de compartilhamento de dados bancários.
Esse compartilhamento também facilita o processo de compra feito pelos clientes em pedidos pagos via Pix. É tudo realizado com rapidez e facilidade, e o dinheiro cai na conta da loja praticamente na hora. Entre em contato no site da Crystal e solicite uma demonstração!